de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.”
- Drummond –
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.”
- Drummond –
Saudade dos meus irmãos.
Tenho pensado muito em como é estranho e meio triste até “de repente” (que não é tão de repente assim) eu não conviver mais com meus dois irmãos. Conviver, eu digo, no dia a dia, conhecer de perto o que lhes incomoda, o que se passa, o que planejam, o que tem sonhado, o que tem mudado... Conviver nas coisas divertidas e nas horas de tédio. Tenho sentido a família pequena. Juntos crescemos, aprendemos, brincamos, ganhamos apelidos, trocamos farpas, fizemos as pazes, dividimos a casa e os pais, viajamos juntos, nos orgulhamos das conquistas uns dos outros... a vida foi naturalmente passando... cada um numa cidade, cada um de nós vivendo estas e outras coisas com outras pessoas e mesmo sem querer, sem planejar... mesmo até sem a gente deixar... freqüentamos uns aos outros tão pouco, tão visita...
Mas mesmo longe, mesmo sem conviver... tem amor que é amor e pronto. Ter irmão é uma das melhores coisas que tem. E hoje, TPM ou não, eu chorei de saudade dos meus.
Tenho pensado muito em como é estranho e meio triste até “de repente” (que não é tão de repente assim) eu não conviver mais com meus dois irmãos. Conviver, eu digo, no dia a dia, conhecer de perto o que lhes incomoda, o que se passa, o que planejam, o que tem sonhado, o que tem mudado... Conviver nas coisas divertidas e nas horas de tédio. Tenho sentido a família pequena. Juntos crescemos, aprendemos, brincamos, ganhamos apelidos, trocamos farpas, fizemos as pazes, dividimos a casa e os pais, viajamos juntos, nos orgulhamos das conquistas uns dos outros... a vida foi naturalmente passando... cada um numa cidade, cada um de nós vivendo estas e outras coisas com outras pessoas e mesmo sem querer, sem planejar... mesmo até sem a gente deixar... freqüentamos uns aos outros tão pouco, tão visita...
Mas mesmo longe, mesmo sem conviver... tem amor que é amor e pronto. Ter irmão é uma das melhores coisas que tem. E hoje, TPM ou não, eu chorei de saudade dos meus.
Quer me adotar como irmão? Moro por perto. Um beijo mocinha. E continue com o blog. Está ficando ótimo.
ResponderExcluirEu sinto muita saudades da Monica, desde que foi embora para trabalhar na Tirolez Laticinio.
ResponderExcluirFabricam queijos exportação. Falo pelo telefone e e-mail todos os dias, mas o corpo a corpo faz uma diferença...
Amiga Flor rara Marina... sempre choro de saudades dos meus irmãos, pois tenho dois, sempre longe de mim, mas sinto eles dentro do meu coração e este aperta tanto que doi as vezes... ai sim choro, sinto essa dor que tenho certeza que é a saudade junto deste imenso amor apertando esse meu coração! Andréia e Eduardo os dois vc conhece ne amiga! Adorei o blog... vou visitar sempre que puder! estou ate emocionada de tao lindo! te adoro...bjos amiga!
ResponderExcluirANGELA COÁGLIO
Ângela, amiga querida...
ResponderExcluirQue surpresa gostosa sua visita aqui!! E que bonito o que escreveu sobre seus irmãos... pois é... estamos fadadas à saudade, ne?
"Saudade até que é bom... é melhor do que caminhar vazio". Lembra desta música?
E por falar nela... saudade de você também!!
Um grande beijo.
"Nada acontece por acaso".. Nada se vê por acaso.. ou o acaso faz ser visto... Nao poderia deixar o dia passar sem ler essas suas palavras de familia.. num momento tao delicado que estou passando.. justamente porque as recorrentes "visitas" nao sao mais "visitas" e sim convivencia quase que obrigatorio e por tal, torna-se dolorosa. Enfim, acho que um dos melhores sentimentos a se ter de nossas familias é saudade... melhor que esgotamento.. mesmo que seja de excesso de amor.. as vezes a saudade é bem mais aceita que o amor plantonista..
ResponderExcluirAdorei o blog Marina!
Desculpe a invasao..rsrs
Beijos
Tati...
ResponderExcluirSuportar o desgaste e esgotamento das relações, quaisquer que sejam, é realmente tarefa delicada. O tal do "voltar pra casa" exige um reajuste.... dos dois lados! O questão é que nem sempre o outro lado, nossos pais e outros irmãos, estão dispostos a desacomodar e encarar o rearranjo. Não é?
Sobre invasão... que isso!! Esta sim é que foi uma "bem-vinda" visita. Obrigada!!
Outro beijo.
:)
ResponderExcluirhá mesmo esses ciclos de aproximação e distanciamento, de cumplicidade e maior independência.
mas o essencial está aí, a confiança no sentimento mútuo.
e não tenho dúvida, uma hora dessas estamos chutando tampinhas rua à fora, em alguma madrugada dessa vida.
beijim!
and keep posting!
a saudade seguirá eterna
Excluircada escolha, um passo para longe
e mesmo se a opção é ficar parado
o distanciamento vai se impor
é a vida sendo vivida
adoro sentir a nostalgia
da convivência intensa em família
isso é envelhecimento também
mas não vejo como algo doloroso
acho lindo
.....
amo sentir saudade das minhas irmãs
e encontrá-las todas as vezes possíveis
e brigar nos poucos encontros
por que vou amá-las para sempre
e sinto a reciprocidade
quer coisa melhor do que esse sentimento de amor incondicional?
caetano merece um irmão, oras!