sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

: : Despedir dá febre : :



“Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for...
Existe é homem humano. Travessia.”


(Grande Sertao: Veredas)

Às 3h36, dessa madrugada de sexta-feira... "Aqui a estória se acabou. Aqui, a estória acabada. Aqui a estória acaba." Grande Sertão: Veredas é transformador. É livro pra vida inteira. Quase daqueles de cabeceira, que a gente não consegue guardar. Ainda falarei dele por muito tempo. Me acostumei com a companhia sincera e declarações ardentes de Rioboldo Tatarâna, o Urutú-Branco. Com o cuidado e mostra-esconde singelo e doce de Diadorim. Com a coragem e cumplicidade dos jagunços do sertão.

Quero voltar a Cordisburgo.
Quero ler Manuelzão e Miguilim.
Quero ser mulher-jagunço.

Órfã de livro, com um nó garganta e um amor no peito... deito pra dormir.


D E S P E D I R

D Á

F E B R E




2 comentários:

  1. Adorei seu blog. Divertido, instrutivo e poético. Fã número 1, certamente.
    Leticia

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  2. Muiiiiito obrigada, Letícia. Saber que você passeia por aqui me motiva a continuar. De verdade. Um beijo e um abraço forte.

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